quinta-feira, 23 de junho de 2016


Remake hardcore de Os Pássaros de Hitchcock
(Publicado em O Templário de 23 Junho 2016

As legiões de “amarelinhos” que vêm invadindo o espaço público, embora em número bem menor do que eles próprios propalam, são as tristes tropas de choque dos bem alimentados da vida que, ao verem fugir-lhes a mama dos “contratos de associação” a que o Estado os habituara, mormente aquando do consulado Passos Coelho/Portas, entram em completa histeria, bem alimentada por uma imprensa que já de todo esqueceu a sua função informativa e formativa.
A confusão de base é converter os tais contratos, que são temporários e condicionais, em vitalícios e obrigatórios, mesmo em zonas em que a oferta pública de Ensino é suficiente ou, no caso dos principais promotores dos protestos, mais do que suficiente.
Esta massa de coloridos canários, com a sua coreografia pimba e a alegre arrogância de quem se julga com todos os direitos, por estar habituado a tudo possuir, não se coibiram de ir afrontar um congresso partidário com as suas provocações e tentativa de boicote, afrontando assim as mais elementares regras democráticas.
Penso que seriam os promotores destas manifestações os primeiros a insultar da pior maneira quaisquer cidadãos que se propusessem boicotar desta forma grosseira um congresso de diferente cor política...
Mas o que é ainda mais difícil de tolerar é ver adultos bem instalados a pastorear desta forma agressiva as suas crias malcriadas, fruto decerto da requintada “educação” ministrada, não só em casa, mas também nessas luminárias do nosso ensino que são os colégios privados mais elitistas.
Triste também ver sacerdotes e até altos dignitários da Igreja católica a fazer o frete aos interesses dos ricos, um tanto ao arrepio dos princípios fundadores dessa mesma igreja e das bem conhecidas posições do seu dirigente máximo, o papa Francisco...
No fundo, trata-se apenas de dinheiro: tirar aos pobres e dar aos ricos... Tão simples, não é?





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