sexta-feira, 5 de Setembro de 2014
REGRESSO À CINZENTA REALIDADE
Quase três anos passaram desde a minha última intervenção, sem que os temas que então nos preocupavam tivessem mudado significativamente. A nível nacional as coisas quase estagnaram e a crise então vivida mantém-se, apesar dos cantos de sereia dos nossos governantes nos asseverarem o contrário. Uma mudança significativa numa esquerda que teima em desunir-se é a frágil esperança que ainda resta a quem anseia por uma restauração dos ideais de Abril e da independência nacional.
No exterior, a deterioração da situação internacional atinge um ponto de quase rotura em várias frentes: as do costume, no Próximo e no Médio Oriente, onde se defrontam fundamentalismos religiosos agravados pelo aparecimento de um auto-denominado califado que pretende reconstruir o império muçulmano da Idade-Média, com a agravante de reivindicar o nosso pedaço de terra e o dos nossos vizinhos para reconstruir al-andaluz... A sua selvajaria parece não conhecer limites.
Como novidade, em jeito de regresso à Guerra-Fria, a Rússia tenta reconstruir o antigo império à custa de pedaços de uma Ucrânia que lhe parece demasiado atraída pelo Ocidente e pelo euro, enquanto o petróleo e a situação estratégica da Crimeia já levaram ao acto consumado de uma anexação que dificilmente poderá ser revertida. O que mais virá está prenhe de ameaças à paz mundial.
Entretanto, o referendo agendado na Escócia com vista à sua possível independência, poderá relançar velhas aspirações autonomistas em países como a Espanha multinacional... e ainda monárquica.
Estes e outros temas serão retomados, nomeadamente através da publicação de alguns artigos de minha autoria recentemente publicados no jornal O Templário.
No exterior, a deterioração da situação internacional atinge um ponto de quase rotura em várias frentes: as do costume, no Próximo e no Médio Oriente, onde se defrontam fundamentalismos religiosos agravados pelo aparecimento de um auto-denominado califado que pretende reconstruir o império muçulmano da Idade-Média, com a agravante de reivindicar o nosso pedaço de terra e o dos nossos vizinhos para reconstruir al-andaluz... A sua selvajaria parece não conhecer limites.
Como novidade, em jeito de regresso à Guerra-Fria, a Rússia tenta reconstruir o antigo império à custa de pedaços de uma Ucrânia que lhe parece demasiado atraída pelo Ocidente e pelo euro, enquanto o petróleo e a situação estratégica da Crimeia já levaram ao acto consumado de uma anexação que dificilmente poderá ser revertida. O que mais virá está prenhe de ameaças à paz mundial.
Entretanto, o referendo agendado na Escócia com vista à sua possível independência, poderá relançar velhas aspirações autonomistas em países como a Espanha multinacional... e ainda monárquica.
Estes e outros temas serão retomados, nomeadamente através da publicação de alguns artigos de minha autoria recentemente publicados no jornal O Templário.
Sem comentários:
Enviar um comentário