terça-feira, 23 de maio de 2017


O MASSACRE DE MANCHESTER
Carlos Rodarte Veloso

Não há assassínios justificáveis menos ainda os de inocentes, ainda por cima em massa. Não é por os não mencionar a cada passo, que se desvalorizam uns em favor de outros. Por isso, em Manchester ou na Síria, todas vidas inocentes são equivalentes. Estamos a falar de Pessoas e não das "justificações" invocadas pelos seus autores, cúmplices ou apoiantes. 
Por isso é nojento vermos a sua desvalorização por aqueles que ideológica ou sectariamente estão do lado de monstros assassinos. Por aqueles que se estão nas tintas para as vidas humanas, mas não para as estatísticas, para os ganhos políticos. O crime de Manchester vem somar-se aos de Paris, Londres, Nice, Madrid, Berlim, Munique, todos numa Europa em "paz", e com a única finalidade de lhe destruir a esperança de futuro, de ideais e de modo de vida. De Juventude. 
E para substituir a isso tudo a aceitação acéfala de valores totalmente estranhos à civilização que, bem ou mal, é a nossa e a sua consequente desumanização.

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